
RETINOGRAFIA
O que é retinografia?
A retinografia permite observar e fotografar a retina, o nervo ótico e o fundo do olho. No exame de retinografia ocular as imagens obtidas estão a cores e em alta resolução, permitindo desta forma ver com detalhe todo o fundo ocular. Como as imagens captadas são obtidas a cores, o exame é, por vezes, também conhecido como retinografia colorida.
O equipamento utilizado na retinografia é chamado de retinógrafo.
O que é a retina?
O olho assemelha-se a uma bola, estando a pupila situada na frente do olho. A pupila é a abertura que permite que a luz entre e se dirija até ao “fundo do olho”. Aqui encontra-se a retina (na parte detrás do olho). Esta ocupa um importante papel na visão. A retina converte as imagens em sinais elétricos e transmite-os através do nervo ótico até ao cérebro.
Exame de retinografia
As imagens obtidas no exame de retinografia são um auxílio precioso no diagnóstico de algumas doenças dos olhos. Por outro lado, as fotos obtidas na retinografia ocular são guardadas e permitem documentar a evolução de determinada patologia, possibilitando assim efetuar um acompanhamento mais rigoroso do doente e seguir a eficácia do tratamento da patologia subjacente.
A retinografia na atualidade permite a captação de imagem em formato digital em alta resolução. Por este motivo é, muitas vezes, também designada por retinografia digital.
O exame pode ser realizado apenas num olho (retinografia monocular) ou, então, ser realizado aos dois olhos (retinografia binocular).
Retinografia – para que serve?
A retinografia serve para efetuar o diagnóstico ou proceder ao acompanhamento de algumas doenças dos olhos. As principais indicações da retinografia prendem-se com o diagnóstico de algumas patologias que podem afetar a retina e o nervo ótico, nomeadamente, a retinopatia diabética, o glaucoma, a degeneração macular, oclusões vasculares da retina, estudo do nervo ótico ou de outras distrofias retinianas, estudo de tumores oculares, entre outras.
Dada a prevalência da diabetes e consequentemente da retinopatia diabética na população, este exame é muito utilizado no seu diagnóstico, acompanhamento da eficácia do tratamento ou rastreio.
Este exame pode e deve ser realizado mesmo na ausência de qualquer sintoma. Doenças como a retinopatia diabética, o glaucoma, a degeneração macular, entre outras, podem ser assintomáticas (sem sintomas) nas suas fases iniciais, progredindo de uma forma “silenciosa” e causando, por vezes, danos irreversíveis na visão.
Fonte: saudeebemestar